A seleção Delta Q
O expresso feito com perfeição começa sempre na origem. Todos os dias recebemos café verde oriundo de mais de 60 origens tão diversas como Brasil, Angola, Vietname, Costa do Marfim ou Timor. Cada saca de café conta uma história, uma viagem sensorial que nos transporta para as paisagens das mais variadas latitudes. É aqui que temos o primeiro contacto com o café, ainda verde, para o identificar, selecionar e submeter a cuidadosas análises sensoriais. Com uma criteriosa escolha dos fornecedores, valorizamos as economias locais, ajudamos a criar empregos e impulsionar o desenvolvimento social nas comunidades produtoras, contribuindo para promover a sustentabilidade e o comércio justo.
Tipos de Café
Arábica e Robusta são as duas principais espécies de café cultivadas no mundo, e é na seleção das suas melhores caraterísticas que extraímos diferentes sabores e aromas para os nossos cafés.
As plantações de café Arábica (coffea arabica) encontram-se nas altitudes mais elevadas, essencialmente nos países da América Central, da América do Sul e em alguns países africanos, como a Etiópia e o Quénia. Os cafés Arábica caracterizam-se pela acidez, de corpo moderado, aromáticos, suaves e com um teor de cafeína mais baixo, o que contribui para a sua suavidade e sabor refinado.
O café Robusta (coffea canephora) é uma espécie mais resistente e adaptável que o café Arábica e é originária da África Ocidental e cultivada em altitudes mais baixas. Os cafés Robusta caracterizam-se por um bom corpo, baixa acidez e um sabor mais amargo devido a um teor de cafeína mais elevado, e por isso, mais comum no café expresso.
Mas, mesmo dentro destas espécies, os cafés não são todos iguais, os terroirs de cada geografia e as variações climatéricas, têm uma grande influência nas suas caraterísticas.
Os sabores
das origens
Depois de determinada a qualidade dos grãos de café, conhecer as particularidades de cada origem está enraizado na cultura da Delta Q, para garantir a criação de diferentes perfis sensoriais e com a consistência pretendida em cada expresso.
Do café do Brasil, conhecemos o sabor suave, de corpo aveludado e notas de chocolate e nozes. O café do Quénia, traz-nos notas cítricas e frutadas. Da Colômbia, procuramos as nuances suaves e notas de caramelo. Do café da Etiópia, queremos os sabores e os aromas límpidos.
Em cada origem procuramos, com minúcia e paixão, a melhor matéria-prima para entregar uma experiência sensorial única em cada expresso.
Para garantir que não há alteração do perfil sensorial dos lotes selecionados, inicia-se o “processo de aceitação do café”, um percurso com vários níveis de controlo de qualidade, também chamado “Cata Brasileira”.
A cata
Antes de chegar aos torradores, enviamos uma amostra de cada lote para o nosso laboratório de análise, onde o café é torrado, moído e mexido com água em ebulição, para que os provadores o “aspirem” (processo de levar o café à boca e deixá-lo cair), identificando as suas qualidades e defeitos.
Este processo é conhecido por “Cata Brasileira”, a expressão refere-se à técnica de seleção manual de grãos de café, originária do Brasil, e garante que apenas os melhores grãos sejam usados para a produção de café. Depois de provado e aprovado, o café é sujeito a análises físico-químicas e a um processo de limpeza. Só depois de estar limpo e de ser colocado nos silos, o café verde é enviado para o torrador.
Assim, só um especialista em café poderia ter criado a gama Delta Q Origens, que respeita a essência única da cultura de cada geografia e o sabor genuíno de cada café. É desta multiculturalidade de cafés que, combinadas da perfeição, permitem a criação das gamas Delta Q com experiências de café tão únicas e distintas, numa perfeita harmonia de sabores.
A nossa torra
A torrefação Delta Q é o segredo que dá ao nosso café o verdadeiro sabor português que não encontra em mais nenhum expresso no mundo. Aquele sabor português de que sentimos falta quando viajamos.
A nossa torra não é uma simples receita, mas antes um conjunto delas, uma ciência ajustada a cada origem de café, para valorizar o café e não destruir os seus compostos químicos.
Em cada Delta Q há um expresso com identidade e com um excelente equilíbrio de corpo, aroma, acidez e amargor que só é possível de alcançar através da nossa torra lenta, a uma temperatura média, adequada a cada café. A torrefação Delta Q é o segredo de um café ao gosto português que exalta os aromas florais e cítricos dos melhores grãos.
Um segredo bem nosso
A essência
A nossa torra é ajustada a cada origem e tipo de café. Através de um processo fisico-químico, liberta uma ampla variedade de notas sensoriais que garantem um equilíbrio perfeito ao café.
No torrador, os grãos de café perdem humidade, dando origem a uma reação química que transforma os amidos, decompõe as proteínas e toda a estrutura celular do grão, fazendo com que fiquem maiores e mais leves.
Durante o tempo de torrefação, os grãos de café vão alterando a sua cor (de verde para amarelo e depois para castanho). A reação química do calor, chamada pirólise, vai libertando a essência do café, desenvolvendo o seu sabor e aroma único. Após a torra, os grãos passam por um processo de arrefecimento e desgaseificação, onde libertam dióxido de carbono, um subproduto natural da torrefação. Após esse período, os grãos estão prontos para serem moídos e preparados. O segredo por detrás da Ciência da Torra é a torra portuguesa, estudada especificamente para garantir a extração ideal do expresso em cada cápsula Delta Q.
Tipos de Torra
O desafio do mestre de torra é assegurar a torra ideal para cada grão de café e extrair o máximo de caraterísticas de cada lote. Existem três tipos de torra, que vão influenciar a cor, mas também determinar o perfil do café (corpo, aroma, acidez e amargor).
Torra clara (smooth): Preserva os óleos aromáticos do café, ameniza o amargor e acentua a acidez e aromas. Dá um sabor suave e uma cor bege ao café. Para quem aprecia um expresso mais suave e aromático.
Torra média (medium): As quatro principais caraterísticas do café (corpo, aroma, amargor e acidez) encontram o seu equilíbrio. O corpo e cremosidade da bebida é mais acentuado e o sabor mais aveludado. Dá uma cor mais acastanhada ao café.
Torra escura (dark): Há menos acidez, aroma e doçura e mais amargor. Este tipo de torra desenvolve aromas como chocolate e caramelo, que dão a sensação de um café mais intenso. Dá um tom castanho mais escuro ao café. Para quem aprecia um expresso com maior amargor e intensidade.
A gama Roast Collection revela a importância da ciência da torra no aroma e no sabor de um expresso perfeito. Dos melhores grãos de café do mundo, a Delta Q criou três cafés diferentes através do mesmo blend. Smooth, para quem prefere um café suave e delicado. Medium, para um expresso doce e equilibrado, e Dark, para quem não dispensa um sabor intenso e marcante.
A nossa blendagem
Criar um blend começa no profundo conhecimento do mundo do café, das suas espécies, variedades e origens.
É na delicada mistura destas essências que cada blend Delta Q revela o seu aroma e sabor. Criar uma experiência harmoniosa, equilibrada
e consistente, mas única em cada expresso, é a arte do Expressialista.
Conhecemos em detalhe todas as especificidades botânicas e sensoriais dos diferentes tipos e qualidade de cafés para combinar harmoniosamente o nível de acidez, a percentagem de cafeína, o corpo, o aroma, o amargor, a espessura e cor do creme, entre outros detalhes, que definem as diferentes intensidades dos nossos expressos.
A Intensidade
O termo “intensidade” refere-se principalmente ao sabor e perfil sensorial de cada blend. Com o termo intensidade procuramos descrever o quão rico e intenso é o aroma do café, sempre em combinação com o seu corpo, mais ou menos denso, e amargor. A variedade da gama intensidades Delta Q, com diferentes blends para agradar todos os paladares, tornam mais simples encontrares a intensidade do teu expresso preferido.
Intensidade não significa cafeína
A intensidade não significa necessariamente um maior teor de cafeína. Num expresso normal a cafeína pode variar entre os 45mg e os 55mg. Nos cafés mais longos, os valores de cafeína aumentam à medida que passa mais água pelo café, reduzindo, ao mesmo tempo, a sua intensidade. O melhor exemplo de que a intensidade não se refere ao teor de cafeína são os descafeinados. Na gama Intensidades existem dois descafeinados de intensidade diferente, ambos intensos, independentemente do seu baixo teor de cafeína. A intensidade está relacionada com a origem do grão, a torra e o blend do café.
Equilíbrio perfeito
Para combinar de forma harmoniosa e criar um blend equilibrado é essencial respeitar a origem e identidade própria de cada café, este é o talento de um Expressialista.
Só com arte é possível encontrar o ponto perfeito, onde amargor, acidez, corpo e aroma se encontram para criar uma bebida equilibrada e perfeita, revelando toda a complexidade de notas sensoriais que o café tem para oferecer a cada expresso.
A blendagem é decisiva para determinar a experiência sensorial quando saboreamos um expresso, onde se sente a mistura, na proporção exata, de diferentes origens de grãos de café com diferentes tempos de torra, obtendo-se assim um blend de perfil único.
Em cada Expresso, um perfil único
Perfil sensorial
O objetivo da blendagem é criar um perfil sensorial homogéneo e equilibrado, que respeite a essência de cada origem e variedade de café, e seja agradável para os sentidos.
O flavour é definido como uma combinação de aroma e taste (sabor).
O aroma é o sentido que o nariz experiencia. No café já foram identificados mais de 1000 componentes aromáticos diferentes, sendo os mais frequentes os florais, fruta, citrinos, chocolate, caramelo, pão torrado, especiarias e madeira de sândalo.
O taste é o sentido que a língua experiencia e que descreve as 5 sensações de sabor: salgado, doce, amargo, ácido e umami (significa apetitoso).
A arte do Expressialista reside na capacidade de combinar, com delicadeza e harmonia, uma tão ampla gama de sabores e de aromas num blend perfeito. Para que sinta toda história de cada café ao saborear o seu expresso, saiba mais na prova de café.
Sistema Delta Q
O primeiro sistema de extração
de café em cápsulas português
Com o sistema de cápsulas Delta Q, não é necessário moer o café, medir as proporções exatas ou lidar com filtros e equipamentos complicados. Cada cápsula contém a dosagem ideal para servir um expresso da forma mais simples, consistente e perfeita em cada extração.
As cápsulas são seladas hermeticamente para conservar toda a frescura e qualidade do café, protegendo o café do ar, luz e humidade, fatores que podem acelerar a oxidação e degradar o sabor ao longo do tempo.
Máquinas com um toque de simplicidade
Com a simplicidade e conveniência associada à facilidade de limpeza do sistema, as máquinas Delta Q oferecem diferentes funcionalidades. De forma fácil e intuitiva, com apenas um toque, é possível desfrutar de um café expresso ou de uma bebida longa, como cereais, chá ou tisanas, galão ou cappuccino. É assim que uma marca Expressialista oferece bebidas deliciosas para os mais diferentes gostos e momentos do dia.
Sistema RISE Delta Q
Quando o design e a tecnologia se encontram para dar um novo sentido à experiência de café, o resultado é RISE, um sistema que revolucionou o mundo do café, inteiramente pensado e desenvolvido pela Delta Q para inverter a ordem natural da extração. No sistema de extração RISE, o café é injetado de baixo para cima, pelo fundo do copo.
A extração invertida de RISE realça as qualidades e as sensações de cada blend ao proteger o café da exposição ao ar, evitando a oxidação, o que resulta num expresso com uma temperatura constante e homogénea, com cremosidade persistente e sabores e aromas mais intensificados. Tudo para extrair um expresso superlativo, que vira o mundo do café ao contrário.
O expresso é extraído e injetado pelo fundo do copo, que devido ao sistema de retenção unidirecional, não permite que o líquido saia. Pela primeira vez, o copo deixa de ser um acessório e passa a fazer parte do sistema. Para isso, foi necessário criar a tecnologia para produzir copos que possibilitam sistema de retenção que se acopla na máquina.